quinta-feira, 21 de maio de 2009

sobre o Atuba

Bem, não conheço muito ainda. Mas a parte onde moro é nova, com muitos terrenos ainda vazios e muitas casas em construção, mais especificamente sobrados, como são conhecidas as casas de dois andares por aqui. Em Brasília, pelo menos antigamente, eu me lembro que casas de dois andares eram chamadas de HP3. Eu nunca soube por quê.

A minha rua fica já no fim do bairro, praticamente divisa com o município de Colombo. No fim da rua, está o Parque Atuba, que ainda não conheço. Mas a vizinhança pelo jeito aproveita o parque para andar de bicicleta, fazer caminhadas, correr, principalmente nos fins-de-semana.

O comércio deixa um pouco a desejar: tem um mini-mercado bem ruinzinho, um salão de beleza maior e outros menorzinhos, mas nenhum deles faz escova marroquina nem minha depilação a fio. :-( Porém, do que mais sentimos falta é de um self-service que se preze. A gente praticamente não cozinha em casa. Quando morávamos no Bacacheri, tínhamos a sorte de a poucos metros de casa ter um self-service muito bom, variado, limpinho, de bom atendimento, era o Lokal, quanta saudade. Aqui temos a Cantina alguma coisa que me esqueci agora, mas é bem chinfrim, também a R$6,50 por pessoa, eu queria o quê, né? Agora padaria, nunca tive a sorte de morar perto de uma boa. E eu amo pão...

Ah, também não tem videolocadora boa.

Ou seja, para comprar pão, almoçar feliz, alugar um filme, fazer minha depilação e minha escova marroquina etc terei que pegar o carro. Ainda bem que eu tenho um. Pode ser de ônibus também, que é fácil de tomar aqui, mas de carro é sempre melhor.

Mas, apesar de não estar a alguns passos de todas essas comodidades, ainda assim estou feliz em estar na minha casinha nova. As vantagens dela compensam o gasto com a gasolina.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A localização da nova casa


Bairro Atuba, Curitiba (fonte Wikipedia):






História do Bairro

No local onde hoje é o bairro do Atuba está a origem dos primeiros moradores – e fundadores – de Curitiba. Ainda no século XVI era ali que paravam os desbravadores portugueses, vindos de Paranaguá pelo único caminho então existente. Após atravessar a Serra do Mar eles se instalaram às margens do Rio Atuba, e o pequeno povoado passou a se chamar Vilinha.

Como não encontraram ali o ouro que procuravam, os portugueses seguiram para a região onde hoje estão a praça Tiradentes e o Centro Histórico, e fundaram o povoado de Vila Nossa Senhora da Luz, que depois se transformaria em Curitiba. A Vilinha no Atuba passou a ser denominada, então, Vila Velha.

A história do desenvolvimento do Atuba está ligada ao vizinho Bairro Alto, que tem as mesmas características.

Significado do nome

A palavra Atuba é proveniente do Tupi Guarani – antes dos portugueses, os índios habitavam aquela região às margens do rio de mesmo nome.

O historiador Ermelino de Leão afirma que documentos antigos mencionam o bairro pela denominação de Ubatuba (muitos pinhões), que se transformou em Vatuba, contraindo depois para forma atual de Atuba. Júlio Moreira diz que o nome “Atuba” significa “chácara com árvores cheias de frutas”. Já o Dicionário Tupi Guarani de Orlando Bordoni, mostra Atuba como significado para a nuca ou a parte elevada da cabeça.

Localizado na região Nordeste da cidade, o Atuba faz divisa com os bairros Santa Cândida, Tingüi e Bairro Alto e com o município de Colombo.

Tá isso é o que está na Wikipédia, depois escrevo o que eu penso do bairro, agora não, porque estou com sono.


A saga da nossa nova casa


Depois de tanto olhar, procurar, pesquisar, nos encantamos com um sobrado no bairro Atuba:




  • 3 quartos (uma suíte);
  • garagem que cabe até 3 carros (o vizinho conseguiu essa proeza), com um gramadinho para o cachorro correr feliz da vida;
  • sala com lavabo;
  • cozinha;
  • área de serviço fechada, separada da cozinha com porta (adorei essa área de serviço!);
  • área verde nos fundos, onde tem espaço para uma churrasqueira e
  • o ático com lareira e lavabo.
Tudo de bom! Detalhe: peladinho da silva, sem armário, sem persiana, sem piso nos quartos, sem pia na cozinha, com uma pinturinha muito da sem-vergonha só para cumprir o protocolo e entregar as chaves, mas, enfim, foi o que nos agradou e se encaixou no nosso orçamento apertado, suado, sofrido...

No dia 1/4 (não é mentira) assinamos o contrato de compra e venda com o proprietário e no dia 27/4 assinamos o contrato de financiamento com a CEF. No dia 30/4 mudamos para a casa nova.

Claro que até chegar esse dia, passamos noites sem durmir, preocupados, ansiosos, estressados...
Será que damos conta dessa empreitada? Será que o proprietário vai aceitar nossa proposta? Aceitou! Meu Deus! Que tremedeira, um misto de medo e alegria. Será que vamos conseguir colocar o mínimo necessário em funcionamento para mudarmos o quanto antes e nos livrar do aluguel e da imobiliária sanguessuga? Será que a CEF vai nos financiar tudo o que a gente precisa? Contas, planilhas, pensa daqui, tira de lá, pesquisa persiana, box, armário, pintor... Ah, não pode esquecer o ITBI, os gastos com o cartório, a pintura do ap alugado antes de entregar as chaves para a imobiliária, a transportadora para a mudança... E tome ir embora todo o nosso dinheirinho da poupança, que demoramos tanto para juntar... Mas dinheiro é para isso mesmo, né? Pena que acaba tão rápido

Mas valeu a pena, estamos na casa nova, com as caixas da mudança servindo de armários, uma arara de loja para pendurar as roupas de cabide, persianas só na sala e na suíte, box só na suíte, granito da bancada da pia da cozinha já instalado (é o preto florido), piso laminado nos quartos, cerca elétrica e alarme (segurança em primeiro lugar, e a pintura deixa pra depois)... aos poucos, vamos colocando tudo em ordem, na medida em que o dinheiro permitir. O que importa é que já nos livramos da Cilar, imobiliária sanguessuga, fdp, que só serviu para atrapalhar a nossa vida, (mas já passou, passou), e estamos na nossa casa, financiada, mas é nossa, podemos fazer o que quiser, furar, pintar, colocar quadrinhos...

Falando em furar, não é que um dia antes da mudança, meu marido conseguiu furar um cano do banheiro da suíte? Diz se a gente não é sortudo?

E tem mais: na semana da vistoria da imobiliária no ap antigo, só p/ garantir, meu lindo fechou todos os registros de água que nunca antes haviam vazado e, para nossa sorte, na manhã seguinte, a imobiliária telefona avisando que um vizinho de baixo está reclamando de gotas de água em seu banheiro. Pode acreditar? O registro do banheiro vazou, havia um buraco infeliz abaixo do armário, do qual a gente nunca tomou conhecimento, que para sorte nossa e azar do vizinho de baixo permitiu que a água fosse parar no banheiro dele e não na sala do nosso ap alugado. É, porque apesar de tudo isso, ainda temos que achar que somos sortudos, pois não fosse esse buraquinho, a gente ia ter que gastar uma nota para trocar o piso que estaria encharcado na sala. Não é mole não!

Por enaqunto é isso. Aos poucos vou detalhando mais as dificuldades e alegrias desta nova fase de nossas vidas.